O quintal marítimo português Desculpa esta ingratidão e negligência de que és alvo caro amigo. Tanto ofereceste a nós portugueses e agora mal te falamos. Tu que no passado nos destes a chave de meio mundo e uma riqueza inimaginável, sentes-te agora traído e enganado. Velho amigo, com a tua vastidão consegues tocar o horizonte e esconder num manto azulado mais segredos do que cabem na memória. É estranho pensar que em pleno século XVI eramos irmãos, não de sangue, mas sim de água. É verdade! Sem ti provavelmente não teríamos um tão glorioso e invejável passado, que poucas civilizações tiveram a honra e audácia de experienciar. Hoje em dia os abutres do dinheiro conspiram contra ti, tentando manchar a tua importância e valor. Estás num estado de constante perigo e ameaça, com iminentes derrames de petróleo e até poluição oriunda de todo o mundo. Infelizmente para os políticos a tua beleza e conservação não são um tema de máxima relevâ
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