Politicamente Incorretos 2.0

Uma Selfie pode matar! Recentemente saiu uma notícia que apresentava alguns dados assustadores. Estes dados afirmavam que a prática de tirar as tão famosas “Selfies”, mata actualmente cinco vezes mais pessoas, que os ataques de tubarão. Este vício de captar auto retratos aos quais as pessoas dão cada vez mais importância e destaque, tem vindo a aumentar enormemente com o desenvolvimento das redes sociais, que acaba também por criar indivíduos superficiais e egocêntricos. Podendo também este aumento ser justificado com o constante aperfeiçoamento tecnológico dos telemóveis. Nos tempos que correm, em qualquer viagem, evento ou acontecimento ao qual as pessoas participam, parece que não aguentam a pressão de guardar e publicar nas redes sociais vídeos e fotografias dos tais momentos. Acabando por dar mais importância às opiniões e reacções dos seguidores e amigos online, do que propriamente em aproveitar o momento. A vontade incontrolável de tirar a “Selfie” perfeita,

Félix, deixem o miúdo em paz! Eu sei que parece um bocadinho contraditório dizer para deixarem João Félix em paz e fazer um texto sobre ele, mas este texto é sobre tudo menos o jovem de 19, ou seja, eu não vou falar da sua qualidade desportiva, ou se ele vale ou não os 120 milhões de euros. Eu hoje, vou falar do circo mediático montado em volta do rapaz. A minha opinião sobre o assunto é simples e a seguinte: eh pá, calem-se um bocadinho. Isto porque, nas últimas semanas, temos sido bombardeados por notícias absolutamente desnecessárias (digamos assim). Títulos como “João Félix vai jantar e paga a conta a amigos”, “Félix festeja em discoteca de Viseu”, entre muitas outras, emitidas, quase todas elas, ou melhor, todas elas, pela CMTV. Quem mais poderia ser? Mas o problema não está nas notícias em si (deixando de lado a análise jornalística), mas sim no que elas representam, ou seja, uma busca acéfala por audiências, usando o nome e a imagem de um jovem de 19 anos, que dá o

Peço Desculpa! Passaram-se já 6 meses desde a nossa última publicação. Depois disso nunca mais escrevemos nada para o blog. Mas não é que tenhamos ficado parados, porque os projetos estavam sempre a chegar às nossas cabeças, mas por vezes o tempo consegue ser mais traiçoeiro que muitas pessoas. Para ser sincero, eu nunca tive muita vontade de escrever. Em nada. Tanto é que muitas vezes os meus testes não têm muitas palavras. E ouvia sempre as mesmas piadas alheias quando tirava melhor nota que muitos: “Então mas ele escreve só isto e tira melhor nota que eu?”. Mas é claro que aquilo era dito em tom de brincadeira por amigos meus, e numa altura em que a palavra “adulto” ainda não tinha entrado nos nossos cérebros. Para ser sincero, eu gosto mais de fazer vídeos, falar convosco, gesticular, porque assim vocês conseguem perceber o meu estado de espírito a fazer um vídeo. Mas nos artigos, tal como os livros, as pessoas podem (e devem) imaginar o escritor da maneira que eles qu