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A mostrar mensagens de outubro, 2018

Bolsonaro: os sinais foram ignorados

Bolsonaro: os sinais foram ignorados Jair Bolsonaro, candidato às Presidenciais do Brasil Antes de ir direto ao fenómeno Bolsonaro, que está a assustar por um lado e por outro a fascinar o Brasil, ao seu adversário Haddad que é a (possível) alternativa e de como irá ser influenciado o resultado final desta eleição, fico muito preocupado é com outra questão: como é que no mundo civilizado ainda não percebeu o que aconteceu desde o Brexit. Recapitulando, na Grã-Bretanha o Brexit ganhou e o politicamente correto começou a dizer para aí que os ingleses são um bocado burros e fascistas, sobretudo os velhos, nos EUA o Donald Trump chegou ao poder e começaram a dizer que os americanos também são, em França a Marine Le Pen tem um resultado muito significativo e diz-se que os franceses também são, Wilders cresce na Holanda e diz-se que os holandeses também são, começa a existir uma extrema-direita muito significante na Alemanha e começa-se a dizer que os alemães também são e… fi

O Regresso da Nostalgia à TV?

O Regresso da Nostalgia à TV? Com o recente anúncio que diz que a série “Morangos com Açúcar”, vai regressar em 2019 aos ecrãs, os antigos fãs que desejavam e sonhavam com o regresso desse programa tão marcante nas suas vidas (incluindo eu), viram uma oportunidade para se deixarem levar pela ficção, mais uma vez. Muitos ficam nostálgicos e recordam as suas infâncias, quando ouvem as palavras “Morangos com Açúcar”. Este sucesso que liderou as audiências da TVI na hora de jantar desde 2003 a 2012, era bastante relacionável. Relacionável de tal modo, que pode justificar o seu sucesso, visto que abordava temas jovens, atuais e tabu, tais como sexo, bullying, suicídio, comportamentos de risco, rebeldia, e de forma geral, o poder dos adolescentes e as suas influências. A TVI mostrou-se confiante com este anúncio, afirmando mesmo que o regresso da série simbolizava a continuação da liderança, da estação televisiva. Como fã destas produções televisivas estou genuinam

Uma Lufada de Ar(anha) Fresca

Uma Lufada de Ar(aranha) Fresca Imagem alusiva ao jogo Marvel's Spider-Man Respira (é o que eu penso quando estou a jogar o novo Spider-Man)! Spider-Man (para a PS4) veio mostrar que é possível, sim, fazer algo digno do nome e do peso do herói. Atrevo-me mesmo a dizer que em tudo o que a Marvel põe a mão (relativo aos seus personagens) se torna uma obra prima (pelo menos não vemos a ganância que alguns estúdios demonstram presentes no espaço da Marvel). Dando a minha clara opinião, este é, sem dúvida, o melhor jogo do Amigo da Vizinhança (muito devido à pouca qualidade que os seus antecessores tinham, para combater contra esta obra prima). Até então, o melhor jogo do Spider-Man, alguma vez criado, era o Spider-Man 2 para a PS2 (jogo baseado no filme de 2004 do personagem, e que eu tive a oportunidade de jogar também), este feito pela Activision. A sua história tinha como base o filme protagonizado por Tobey Maguire (como referi atrás), e apesar de seguir à ris

Toque de Mestre!

Toque de Mestre! Não, não é sobre o gesto técnico de Rui Vitória (toque de calcanhar) que vos venho falar hoje, mas sim sobre o jogo da 7ª jornada da Liga NOS, que foi o SL Benfica – FC Porto, que terminou com a vitória dos encarnados pela margem mínima (1-0). Antes de passar a falar do clássico em si, só reforçar (e não sou o único a dizer isto, mas enfim, parece que isto nunca vai mudar) que não é preciso haver tanta confusão e tensão durante estes dias de clássicos. É uma imagem negativa para o nosso futebol, ainda existirem estes maus momentos de conflitos entre adeptos de ambas as partes, mas não irei ser eu a fazer isso mudar (posso ajudar, mas não irei fazer isso sozinho com tanta casmurrice por parte de todos os adeptos). Passando agora para o clássico de ontem (domingo, dia 7), este não foi um jogo muito vistoso, muito também por causa do conhecimento mútuo dos pontos fortes de cada equipa. Resumidamente, as duas equipas souberam anular-se uma à outra, não pe

O Problema Dos Sistemas Educacionais Atuais

O PROBLEMA DOS SISTEMAS EDUCACIONAIS ATUAIS Após ver o filme, O Clube dos Poetas Mortos ou Dead Poets Society em Inglês, senti-me motivado a escrever um artigo sobre um tópico que não é muito discutido face à sua vertente mais abstrata. Esta brilhante produção cinematográfica americana de 1989, gira em torno da ideia que devemos pensar pelas nossas próprias cabeças, em vez de fazermos apenas o que estamos “programados” para fazer, ou seja, reforça que não devemos aceitar quaisquer informações, opiniões ou ordens recebidas, sem qualquer contestação ou análise e crítica pessoal. Outra vertente desenvolvida no filme, retrata a força da criatividade e o facto pela qual a mesma, nunca deve ser isolada, limitada ou proibida. Este filme transmite como nenhum outro que tenha visto, a importância de nos elevarmos a nós próprios, de sermos curiosos, imaginativos, mas acima de tudo críticos. Analisarei este tema em torno de diversos ângulos, todos relacionados entre si.

A Freira: O Maldito Filme

A Freira: O maldito Filme Aviso: O texto que se segue poderá conter «Spoilers» Recentemente acabei por ter, a infelicidade, de assistir ao filme “The Nun: A Freira maldita” e permitam-me dizer, mas que filme mais… dececionante.    Antes de analisar o filme propriamente dito, acho importante dar àqueles que estão mais distraídos uma pequena sinopse do filme: “Quando uma jovem freira enclausura da numa abadia na Roménia se suicida, um sacerdote com um passado assombrado e uma noviça no limiar dos seus votos finais, são enviados pelo Vaticano para investigar este acontecimento. Juntos descobrem o segredo profano da Ordem, arriscando não só as suas vidas mas também as suas próprias almas e fé. Confrontam ainda uma força maléfica na forma de freira demoníaca – a mesma que aterrorizou os espetadores em “The Conjuring 2 – A Evocação” - enquanto a abadia se transforma num terrível campo de batalha entre os vivos e os condenados às trevas.”( disponível em https://mag.sapo.