Palavras Solitárias
Poema de autoria própria
Poema de autoria própria
Palavras
Solitárias
Glorioso o
vosso significado
Habitam o meu
papel
Com sentimento
e agrado
Meu eterno
fado
Que pela vida
me guias
Mais belo do
que prosa
Só mesmo
cantado
Profunda divindade
linguística
Renascida do
latim esquecido
Cultura rica e
abençoada
Através do mar
a terá conseguido
Ilustre
paraíso á beira mar
Desde sempre o
meu berço estimado
Por ti existe
um mar de lágrimas
E muito sangue
derramado
Jamais algum
dialeto
Tamanha
magnificência alcançará
Pois língua
Portuguesa há apenas uma
E solenemente
Camões a perpetuará
No silêncio
profundo
Apenas as
palavras se deixam ouvir
Numa caneta
cabe o mundo
E numa folha a
alma pode fluir
Dias cinzentos
e revoltos
Porque
condenais o admirado sol
Haverá melhor
altura para escrever
Do que ao
quente no conforto de um lençol?
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