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A mostrar mensagens de outubro, 2019

A espiral da maldade

A espiral da maldade Talvez já vos tenha trazido um ou mais artigos com a minha exposição relativamente a este tema, mas acontecimentos recentes fizeram-me escrever este artigo, onde eu tentarei demonstrar, mais uma vez, o que eu acho sobre, não só as redes sociais, mas a tecnologia no geral. Para vos explicar o que me fez escrever sobre isto, na semana passada, um jovem com a minha idade, com o nome artístico MC Gui, filmou e publicou um vídeo nas suas redes sociais, onde fazia troça de uma criança que estava mascarada de Boo, num dos parques da Disney, em Orlando. Sendo direto, e sem rodeios, a menina tem cancro e está a passar por uma fase de quimioterapia, sendo óbvio que o cabelo tenha acabado por cair (peço desculpa se isto parece brusco, mas é a verdade). Ora, ela no parque estava a usar uma peruca da Boo, e o que deveria ter chamado a atenção a este jovem, que se diz músico, foi… eh pá, ainda hoje estou para perceber o que foi. Já existem muitas pessoas, e ainda bem, s

MC Gui, quando a estupidez publica.

MC Gui, quando a estupidez publica. Atenção: este artigo contém linguagem forte e pode ofender os mais sensíveis Hoje, vou-vos falar de uma polémica com sotaque brasileiro. E surpresa, desta vez, Bolsonaro não fez nada, quer dizer, não fez nada que tenha que ver com este tema em específico. O tema que vos vou falar aconteceu no inicio desta semana, quando o “artista” (chamemos-lhe assim para facilidade de raciocínio) MC Gui publicou um vídeo nas suas redes sociais, onde ele e o grupo onde se encontrava, surgem a rirem-se de uma criança que se encontra visivelmente incomodada enquanto é gravada propositalmente, pelo funkeiro. O vídeo foi gravado, num autocarro de um dos parques da Disney, e a vítima deste ataque é Jully, uma criança, que segundo tem sido avançado por alguns órgãos de comunicação social sofre de doença oncológica. E devido aos tratamentos da doença acabou por perder o cabelo e por isso neste caso usava uma peruca e um vestido roxo, que e devido também a alg

Scorsese não pode dizer nada

Scorsese não pode dizer nada Hoje, trago um tema que já foi divulgado para o público há algumas semanas. A opinião de Martin Scorsese, entre outros, relativamente aos filmes da Marvel Studios, ou do género. Mas, não é só sobre as palavras que Scorsese referiu que vos venho falar, mas toda a envolvência que isso teve na internet. Começando a explicar o sucedido para quem se desliga do virtual, Martin Scorsese declarou, no passado dia 4 de outubro, numa entrevista à revista Empire, que os filmes da Marvel não eram cinema: “Eu tentei (ver os filmes), sabe. Mas isso não é cinema.”, começou por referir na entrevista. Ok, apenas com esta parte da citação, muitos jornais e sites aproveitam para receber cliques, porque hoje, tudo o que tem a ver com a Marvel e que seja algo negativo acerca da empresa, é logo bastante visitado, e comentado posteriormente pelas redes sociais. Mas indo ao cerne da questão, isto é a opinião dele. Ele começou por dizer que tentou ver, mas não conseguiu. O

E lá vamos nós, outra vez...

E lá vamos nós, outra vez… Eu tentei, caríssimos leitores juro que tentei, até comecei a escrever um artigo sobre outro tema, mas a facto de me ter chegado às mãos a publicação de Maria “Grunhasona” Vieira, acabou por me atirar definitivamente para este tema. Antes de ir ao tema propriamente dito, deixem-me vos explicar o que é que se passou. Um grupo de adeptos notáveis do S.L.Benfica escreveu um acarta aberta à direção, comandada por Luís Felipe Vieira, exigindo que esta se demarca-se de André Ventura, basicamente que disse que o Benfica não se revia nas declarações de André Ventura nem que este é um legitimo representante do S.L.B. Tendo em conta esta carta, com a qual eu concordo, várias vozes dentro do universo benfiquista e não só levantaram-se contra esta posição dos adeptos benfiquistas. Dizendo por exemplo que quando André Ventura defendia o Benfica na CMTV nenhum deles falava deles. Primeiro isso é mentira porque o RAP já tinha falado de forma crítica de André Ve

Será que ainda há esperança na Humanidade?

Será que ainda há esperança na Humanidade? No passado dia 9 de outubro, ocorreu um tiroteio numa sinagoga na cidade de Halle, na Alemanha, onde se encontravam 51 fiéis a assinalar o Yom Kipur, o maior feriado religioso judaico. O autor do ataque, um homem de 27 anos, confessou que foi motivado pelo antissemitismo e por ideologias de extrema-direita. Diariamente somos bombardeados com notícias deste género. Mortes, ataques, crimes premeditados, corrupção. A vida humana é vista como uma banalidade, como algo que não tem valor e que pode ser facilmente substituída. A política está um caos. O ódio, a intolerância, a discriminação, fazem capas de jornais no mundo inteiro. São temas debatidos nas redes sociais, nas notícias, nos estabelecimentos de ensino. No entanto, parece que quanto maior é o debate, mais força os desastres ganham. O que mais me preocupa na sociedade em que vivemos, é esta mentalidade de regressão. A todos os níveis. Em vez de avançarmos, de nos tornarmos p

Chega de ser um grunho!!!

Chega de ser um grunho!!! Antes de me atirar de cabeça a este texto, gostava de esclarecer que eu não votei no Chega nem sequer concordo com as ideias de tal partido, no entanto também não votei em nenhum partido do qual a maioria das “vozes grunhas” que se levantaram contra o partido de André Ventura. Indo ao que interessa. Gostava desde de já de esclarecer que sim é verdade, que o Chega é de extrema direita, um partido com ideologias xenófobas, racistas, enfim de todo o tipo de discriminação, basicamente uns grunhos da direita, basicamente e caso tenham estômago para aguentar vejam o que Maria “grunha” Vieira disse sobre o líder deste partido é perceberão, tudo sobre a mentalidade da gente que apoia este indivíduo. No entanto, do outro lado, estão a trupe dos “sensíveis idiotas”, que são comandados por Diogo Faro, que chamou, e bem, apesar de estúpido, André Ventura de fascista, pois o fascista mais famoso de Portugal, foi não há muito tempo considerado “O Maior Portugu

Joker, um menino ao pé da sociedade

Joker, um menino ao pé da sociedade “Joker” é, sem dúvida, o filme do momento, da semana, do mês, do ano, de sempre. Independentemente da vossa posição relativamente ao filme, é inegável que este, que aborda um dos mais perigosos e melhores vilões de banda desenhada, está muito longe de estar entre o lixo que a Warner costuma produzir. Mas nem é sobre a Warner nem sobre o filme (talvez neste falarei um pouco) que eu venho falar hoje. Para verem uma análise ao filme, aqui no blog, pesquisem o artigo da Joana do passado sábado ( “When you bring me out, can you introduce me as Joker?” ), que terão lá um pouco daquilo que também considero como uma opinião minha. Mas, ainda não irei começar este artigo sem antes falar sobre o que realmente me traz cá, que é a conversa de que este filme pode levar a que as pessoas sejam iguais a um vilão de banda desenhada e que ao ver o filme passem a matar sem mais nem menos. Vamos por partes. No meu tempo de vida, e já não é assim tão curto quan

"When you bring me out, can you introduce me as Joker?"

"When you bring me out, can you introduce me as Joker?" “Joker” é o filme que tem dado que falar nos últimos tempos. É já considerado o melhor, se não um dos melhores, do ano. Há quem até já o aponte como um filme digno de Óscar. A interpretação de Joaquin Phoenix é vista como avassaladora, genial. Tudo isto e com razão. O "palhaço do crime" é adorado por muitos no mundo dos quadradinhos da DC e há muito que os fãs ansiavam por uma nova história de origem para este vilão tão carismático. A aposta em Joaquin Phoenix para vestir a pele do vilão é, sem dúvida, o que torna o filme tão bom. Desde o primeiro minuto que o espectador é confrontado com o dia a dia, aparentemente normal, de Arthur Fleck: um palhaço de rua que ganha a vida a fazer pequenos trabalhos. No entanto, percebemos que a sua vida não é nada fácil: é desprezado, maltratado, e posto de parte pela sociedade. Uma das razões para isso é o facto de Arthur sofrer de uma doença que o faz rir compu

E a vencedora foi…. Bárbara Guimarães

E a vencedora foi…. Bárbara Guimarães E aqui vamos nós para o meu último artigo desta “micro-rubrica” acerca dos Globos de Ouro, neste texto irei analisar a gala em si e dizer quis foram o melhores e os piores momentos da noite. Passando ao que interessa e sem dar suspense desnecessário, tenho que vos dizer que a gala em si deste ano, foi mediana, aliás como tem sido hábito nos últimos anos desde que Bárbara Guimarães deixou a apresentação da gala. Mas isso são coisas para revelar mais à frente (desculpem a piada de porcaria, mas a gala merece). Começando com as premiações e aos meus falhanços (a minha análise por categoria será conforme a ordem em que se apresentou na gala). Antes do inicio oficial da premiação, Sérgio Praia subiu a palco vestindo a pele de António Variações e começou a gala com a energia toda, mas rapidamente esta iria por pé no travão e só arrancaria com Bárbara Guimarães, mas já lá vamos. A primeira categoria a entrar em palco foi a de cinema