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E a vencedora foi…. Bárbara Guimarães


E a vencedora foi…. Bárbara Guimarães

E aqui vamos nós para o meu último artigo desta “micro-rubrica” acerca dos Globos de Ouro, neste texto irei analisar a gala em si e dizer quis foram o melhores e os piores momentos da noite.

Passando ao que interessa e sem dar suspense desnecessário, tenho que vos dizer que a gala em si deste ano, foi mediana, aliás como tem sido hábito nos últimos anos desde que Bárbara Guimarães deixou a apresentação da gala. Mas isso são coisas para revelar mais à frente (desculpem a piada de porcaria, mas a gala merece).

Começando com as premiações e aos meus falhanços (a minha análise por categoria será conforme a ordem em que se apresentou na gala).

Antes do inicio oficial da premiação, Sérgio Praia subiu a palco vestindo a pele de António Variações e começou a gala com a energia toda, mas rapidamente esta iria por pé no travão e só arrancaria com Bárbara Guimarães, mas já lá vamos.

A primeira categoria a entrar em palco foi a de cinema logo com dois falhanços meus, primeiro foi aquele que para mim foi a surpreendente vitoria de Isabel Ruth, como melhor atriz de cinema, sendo que eu considerei que a experiente atriz não teria muitas hipóteses nesta vitória. A outra vitoria esta não tanto surpreendente, e que tal como eu previ baralhou as contas das previsões foi a vitória do filme Raiva na categoria de melhor filme.

Já para encerrar a categoria a vitória de Carlotto Cota como melhor ator veio me dar razão e pelo menos um eu acertei.

Seguiu-se um momento institucional em que Cristina Ferreira, elogiou a união da RTP, SIC e TVI. Nada de muito importante.

Foi a vez da moda, que eu não analisei pois não percebo muito da categoria, mas sem surpresas Sara Sampaio levou a estatueta dourada para casa. Só mais uma, para  a jovem modelo portuguesa. Esta categoria ficou marcado por dois momentos, primeiro a apresentação, que ficou a cargo de João Manzarra e Dona Elisa (“Quem?” perguntam vocês) é a costureira de Cristina Ferreira, que aproveitou para mostrar que continua a ser uma apresentadora do povo.

Outro momento caricato foi a leitura do vencedor em que “Raiva” venceu, ou seja, alguém fez asneiras e trocou os papeis dos vencedores, mas este foi rapidamente resolvido e então lá Sara Sampaio arrecadou a estatueta.

Outra, surpresa para mim a subida imediata da categoria de música a palco, onde as minhas escolhas não foram muito felizes pois, Mariza e Capitão Fausto levaram os prémios de melhor atuação ao vivo e de melhor interprete, algo que me surpreendeu mas deixou-me feliz. Mas as surpresas acabaram quando  “ A vida toda”, ou seja, carolina Deslandes subiu ao palco para receber o galardão de melhor 
música.

Em seguida chegaria o momento alto da noite, o prémio revelação, não pelo vencedor que foi João Félix, algo que de certa forma me surpreendeu, mas considero injusto. Mas o verdadeiro momento bom dete prémio foi a apresentação, num texto lido por Bento Rodrigues enquanto um jogo de luz, se desenhava pelo vestido de Bárbara Guimarães. Em seguida num discurso emocionado, da apresentadora em que se referiu à doença contra a qual luta.

Mas o mais que me surpreendeu foi o controlo de ritmo da gala que esta conseguiu, apesar de estar a ficar “enferrujada” (segundo a própria), esta conseguiu fazer durante pelo menos 10 minutos com que a gala finalmente tivesse um ritmo digno de globos de ouro, mas infelizmente a apresentadora teve que sair e com ela o ritmo.

A Categoria de humor que se estreou e com a vitória de Ricardo Araújo Pereira (he, he, he, he, he, he), a categoria foi brilhantemente apresentada por Rui Unas e Marco Horácio, conseguira e bem animar o público e claro o discurso do vencedor também primou pela ironia e humor, ou não fosse esta categoria que é.

Seguindo jornalismo (desculpem, mas esqueci-me desta categoria no meu artigo de antevisão), vitória de Conceição Lino, sem surpresas, desta categoria só gostava de destacar a cara de azia de Ana Lea, (temos pena, só que não).

Depois entrou uma homenagem a Amália Rodrigues, com as músicas do expoente máximo do fado português, a ser homenageada com as suas músicas a serem cantadas em diversos géneros.
Mais uma categoria estreante, desta vez a de digital, e mais um acerto para mim, Bumba na Fofinha arrecadou o prémio e com um discurso de agradecimento em vídeo, mostrou-se irreverente igual a si 
própria.

Maria João Abreu e José Raposo, subiram ao palco para homenagear os  atores, para assim dar o mote para a categoria de teatro, a qual eu não apostei quem iria ganhar.

Mas para quem não sabe os vencedores da categoria foram, “Tio Vânia” como melhor teatro, Luísa Cruz como melhor atriz, e por fim Paulo Pinto como melhor ator, este último prémio foi entregue por uma das duplas mais divertidas da noite, que foi, Isabel Valadeiro e João Baião a atriz e o apresentador.

Depois naquele que devia ser um dos momentos mais emocionantes da premiação a SIC, fez asneiras das grandes, pois quando homenageavam quem partiu no último ano, falhou ao não conseguir mostrar a quem assistia em casa de forma correta e eficiente, alguém tem que voltar à  escola e perceber movimentos de câmara.

Em seguida mais um erro da SIC, desta feita na categoria de Entretenimento, apesar de achar justa a vitória de Cristina Ferreira, acho que para além de parecer forçadamente “épica” o discurso e todo o que rodeou depois, a SIC tendo em conta que nos últimos anos tem sido atacada por parcialidade na entrega dos Globos, arriscou sem necessidade em dar este prémio à apresentadora da gala, ou melhor em escolher esta nomeada para apresentar a gala.

Andreia Rodrigues e João Paulo Rodrigues, uma dupla bastante divertida, que até podiam ter um programa, como ela já teve com César Mourão (#dicaparaSIC). Este apresentaram e entregaram o Globo de Ouro de Desporto a Cristiano Ronaldo, só mais um para o melhor do mundo.

Foi a Vez de Áurea e de Marisa Liz, subirem a palco e num agradável dueto lançarem a categoria de Mérito e Exelência.

A categoria Honorifica das estatuetas douras foi entregue, e bem, a Maria João Guerra a atriz subiu a palco e num discurso forte e algo emocionado, homenageou Fernanda Montenegro a sua amiga brasileira e também atriz que está a sofre represálias por parte dos apoiante do governo brasileiro.

Não me vou alongar muito mais, uma vez que a contagem deu muita vantagem para os erros, o que me deu alguma tristeza, mas acontece.

Quanto à gala em si, foi mediana, e provou uma coisa que eu já suspeitava a SIC, está  a procurar uma substituta para Bárbara Guimarães, mas não me parece que tenha conseguido, isto porque apesar de os apresentador não aparecer muito é importante que este consiga manter o ritmo da gala constante, ou seja, tem que conseguir controlar bem a passagem entre os seus momentos e os outros da gala que não depende só de si e nesse aspeto, amigos, Bárbara Guimarães é a tal.

Bem e acaba  aqui esta “micro-rubrica” para o ano há mais e talvez quem sabe talvez seja melhor.



P:S.: Maria Vieira, eu sei que quando alguém diz mal do seu ídolo Bolsonaro a, individua fica ofendida, mas tenho que lhe dizer uma coisa, que é, pare de ser grunha por 5 minutos e talvez a “censura” que diz ser alvo em Portugal pare…

Francisco Gomes                            03/10/2019

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