O bolo foi todo para Centeno
Mário
Centeno foi recentemente eleito Presidente do Eurogrupo. O Ministro das
Finanças Português teve apoio da maioria, mas entre outros teve o apoio das
quatro maiores economias da Zona Euro- Alemanha, França, Itália e Espanha, como
é evidente só com estes apoios Centeno
foi quem ficou melhor posicionado para o cargo.
Mas há que
dizer que destes quatro apoios, vemos um país que nos últimos seis anos seguiu
o mesmo caminho económico-financeiro que nós(Espanha) e é uma vitória também
para o país ver como Presidente do Eurogrupo alguém que esteve no executivo de
um país que seguiu o mesmo caminho e pela mesma razão vemos o apoio de Itália.
Por motivos diferentes, vimos dirigido a Centeno o apoio de Alemanha e França,
duas nações que viram durante o mesmo período Portugal como o “bom aluno da
Europa” e agora chegou a recompensa.
Centeno
eventualmente merece e tem mérito no que lhe está a acontecer, como o tem nas
questões internas do país, por exemplo no défice 2,1 como o mais baixo da nossa
democracia, mas pelo que vemos cai o mito de que a austeridade acabou, pois se
tivesse acabado, há que duvidar muito se esta ideia de Centeno ir para a
liderança do Eurogrupo.
Termino
dizendo que a esta reputação portuguesa que existe na Europa e que está
associada à eleição de Centeno, não pode nunca ficar de fora o trabalho do
anterior executivo cuja Ministra das Finanças foi Maria Luís Albuquerque, Jeroen
Dijsselbloem, Ex-Presidente do Eurogrupo fez questão de o dizer.
Jorge Afonso 10/12/17
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