Avançar para o conteúdo principal

A Doença das Visualizações


A Doença das Visualizações

É preciso ser extremamente insensível, ignorante, mas acima de tudo ESTÚPIDO, para fazer o que a celebridade do youtube Logan Paul fez á uns dias. Mas antes de atacar os factos com críticas deixem-me elucidar-vos relativamente ao sucedido.

Na época da passagem de ano, o youtuber Logan Paul, postou um vídeo no seu canal de youtube onde explorava a floresta Japonesa denominada de Aokigahara, também conhecida como floresta suicida.

Este peculiar nome, tem origem no grande número de suicídios registados nesta floresta, fazendo com que em média sejam encontrados cerca de 100 corpos anualmente.

No vídeo é visível um cadáver enforcado, mas como se nada se tratasse, o youtuber não demonstra qualquer hesitação em filmá-lo ao perto. De uma maneira fria e desrespeitosa ainda faz questão em dizer piadas e gozar com a situação.

Imediatamente após publicar o vídeo online, foi completamente bombardeado com críticas e insatisfação por parte dos seus fãs e até grandes personalidades internacionais.
Atualmente, o youtuber está a fazer uma pausa de vlogging, enquanto diz estar a refletir e considerar as suas ações. 

 Face a isto tudo, o youtube ao ver a sua marca manchada, sancionou também Logan.
Mal tomei conhecimento disto fiquei chocado e revoltado, o que me levou a questionar ao que é que as pessoas se sujeitam a fazer para alcançar mais visualizações.

Será que este IMBECIL, não tem olhos na cara e um cérebro para antever as consequências dos seus atos? Será que se deixou consumir pela fama e ambição? O que eu sei é que esta ação, demonstra o egoísmo e falta de empatia que tem vindo a infetar cada vez mais pessoas ao longo do tempo.

Para manter viva a essência humana, abandonem o egocentrismo e olhem pelo próximo de vez em quando, pois assim ainda há esperança que isto um dia mude.


Tiago Queirós                                              17/01/18
Imagem relacionada

Comentários

Mensagens populares deste blogue

Frozen 2: o continuar de um legado

Frozen 2: o continuar de um legado O segundo capítulo, da animação baseada no livro a Rainha da Neve escrito pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen (que aliás entra numa   das piadas do filme), chegou aos cinemas e tal como o seu antecessor, veio já estabelecer recordes, sendo a maior estreia, de uma animação em bilhetaria, e deverá consolidar ainda mais esta posição, tendo em conta que ainda não estreou em alguns países, por exemplo o Brasil, onde só chega a 1 de janeiro de 2020. Mas bem, hoje não vou falar dos resultados económicos, mas sim, da minha opinião sobre o filme, por isso aqui vamos: Atenção esta análise estará livre de spoilers. <E> será relativa à versão em português do filme. Mas antes de passar à análise é importante fazer a sinopse do filme: Anna, Elsa, Kristoff, Olaf and Sven, deixam Arandelle e partem para uma floresta mágica milenar, onde tentam encontrar a resposta para o porquê dos poderes de Elsa. Agora passando à animação,...

O bolo foi todo para o Centeno

O bolo foi todo para Centeno Mário Centeno foi recentemente eleito Presidente do Eurogrupo. O Ministro das Finanças Português teve apoio da maioria, mas entre outros teve o apoio das quatro maiores economias da Zona Euro- Alemanha, França, Itália e Espanha, como é evidente  só com estes apoios Centeno foi quem ficou melhor posicionado para o cargo. Mas há que dizer que destes quatro apoios, vemos um país que nos últimos seis anos seguiu o mesmo caminho económico-financeiro que nós(Espanha) e é uma vitória também para o país ver como Presidente do Eurogrupo alguém que esteve no executivo de um país que seguiu o mesmo caminho e pela mesma razão vemos o apoio de Itália.  Por motivos diferentes, vimos dirigido a Centeno o apoio de Alemanha e França, duas nações que viram durante o mesmo período Portugal como o “bom aluno da Europa” e agora chegou a recompensa. Centeno eventualmente merece e tem mérito no que lhe está a acontecer, como o tem nas questões internas d...

Jorge Jesus, o herói brasileiro

Jorge Jesus, o herói brasileiro Já algum tempo que não escrevo para o blog, e por isso as minhas desculpas. Mas algo que não escrevo há mais tempo é sobre desporto. E não, não vos venho falar do grande jogo que o Vizela fez, infelizmente, mas sim sobre o homem do momento, que está a levar o Brasil à loucura. Ele não precisa de apresentações nenhumas, e o seu nome é Jair Bolsonaro. Estava a brincar. É mesmo o Jorge Jesus. Se passaram o fim de semana numa caverna, ou decidiram tirar umas férias noutro planeta podem não saber, mas o JJ conseguiu ganhar a Taça Libertadores no sábado, pelo Flamengo. Tornou-se o primeiro português a ganhá-la, mas claro que só poderia ser o irreverente Jorge Jesus, que passo a passo calou a boca a muita gente, e o melhor de tudo, ganhou. Não foi fácil, mas lá conseguiu dar a reviravolta. E no dia seguinte continuou a calar… e a ganhar. No domingo, enquanto o Flamengo festejava a vitória da Libertadores, conseguiu tornar-se campeão brasileiro, graça...

Years and Years: a previsão de um futuro assustador

Years and Years: a previsão de um futuro assustador Years and Years é uma mini-série televisiva da BBC One, criada por Russel T. Davies que estreou em maio deste ano. À semelhança de  Black Mirror e The Handmaid’s Tale , também ela nos apresenta uma visão sobre aquilo que a sociedade do futuro se pode vir a tornar. E tenho a dizer que é bastante assustador.  Reino Unido, pós-Brexit, 2019. É este o período de tempo em que a história arranca. É-nos apresentada a família Lyons, de Manchester: o casal Stephen (Rory Kinnear) e Celeste (T’Nia Miller) e as suas filhas Bethany (Lydia West) e Ruby (Jade Alleyne); o irmão mais novo de Stephen, Daniel (Russel Tovey), casado com Ralph (Dino Fetscher). Há ainda as irmãs de Stephen e Daniel, Edith (Jessica Hynes), a ativista que tem passado muito tempo longe da família, e Rosie (Ruth Madeley), que sofre de espinha bífida e acaba de ser mãe. A avó Muril (Anne Reid) funciona como o centro de união de todos os membros da família, po...

O eterno debate sobre os limites do humor

O eterno debate sobre os limites do humor Pessoas a demonstrar o seu descontentamento relativamente a questões relacionadas com humor é o que não falta por aí. Isto acontece particularmente nas redes sociais: insultos a humoristas, críticas a tudo e a nada. O que está em causa é o facto de, hoje em dia, tudo ser um motivo de ofensa. Tudo o que é dito em forma de brincadeira, é visto como um ataque pessoal. Na nossa sociedade atual, uma simples piada pode gerar o caos. Grande parte das vezes, as piadas humorísticas são construídas tendo em conta aspetos negativos do comportamento humano de forma a criticá-los e abrir caminho para o público refletir acerca dos mesmos. Seguindo esta linha de pensamento, o humor não tem somente a capacidade de fazer rir, entreter. Ajuda-nos a pensar sobre o que se passa na sociedade quer seja a nível político, social, cultural, etc. Leva-nos, ainda, a fazer uma autorreflexão. O que somos enquanto seres humanos? Como nos podemos tornar melhores pe...