Erosão do Tempo
De manhã e na vida
De uma maneira
abandonada
Cai o orvalho místico
Uma névoa disfarçada
Bem-estar superficial
Tempestade
desordenada
Como uma noite de
Inverno
Pela chuva torturada
Conheço-me bem
Mas quem sou
realmente?
Um ser distante?
Ou um vulto
malcontente?
Como o sedimento
delicado
Que outrora foi pedra
vigorosa
Desgastado pelo tempo
incessante
Permaneço numa
inquietação custosa.
Tiago Queirós 05/11/2018
(Poema de autoria própria)
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