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A mostrar mensagens de maio, 2018

Praxe: Todos ralham e têm razão

Praxe: Todos ralham e têm razão No seguimento de já ter sido publicado um texto acerca da praxe por parte do nosso companheiro Tiago Queirós, aproveito então para me juntar ao tema e dar também a minha opinião e posição sobre este tema fraturante, embora confesse que não é fácil visto que é uma opinião/posição que até já me valeu alguns insultos e discriminação, mas como costumo dizer aqui no blog, “vou dizer na mesma, pois caso contrário, o nosso blog não teria o nome que tem.” Vão fazer no próximo mês de Outubro, dois anos desde que entrei pela primeira vez numa instituição universitária como estudante, embora hoje felizmente já não seja assim, desde o início me dei de caras com esta questão. Não tenho problemas em admitir que quando era mais novo, só via fatos negativos acerca da praxe pelo que via na TV, algo que me transmitia medo e durante anos disse que não queria ir para a universidade por ter medo das praxes. Os anos passaram e comecei a relativizar essa questão, ouv

Game of Thrones: A Song of Ice and Fire

Game of Thrones: A Song of Ice and Fire “ When you play the game of thrones, you win or you die .” – Cersei Lannister Game of Thrones é uma série norte-americana, emitida pela HBO. Baseada na saga de livros A Song of Ice and Fire , de George R. R. Martin, é uma das séries mais vistas não só em Portugal, como também em todo o mundo. Mas afinal de contas, o que é que esta série tem de tão especial? Para além dos dragões, os episódios de incesto, a luta pelo tão desejado trono e os temidos White Walkers , ela abarca uma série de temáticas que podem ser muito discutidas e que refletem alguns comportamentos da sociedade em que vivemos. Ao longo do primeiro episódio e dos próximos até ao final da 1ª temporada, a série limita-se a apresentar-nos a história principal e a caraterização das personagens. Começando por fazer um breve resumo, a história passa-se no continente de Westeros , e tem como protagonistas as casas Stark, Lannister e Targaryen. O primeiro e

"Que se f*da o Wolverine"

"Que se f*da o Wolverine" Deadpool 2 chegou às salas de cinema com o peso criado pelo o filme antecessor, e quando toda a gente esperava que o filme fosse melhor, a base não avançou e a premissa baseou-se no primeiro filme. Não estou a dizer que o filme foi mau, eu adorei o filme, e, para mim, é um dos melhores filmes do ano (e o melhor do mês de maio), no entanto, o filme devia ter dado aquele ‘click’, para se ter tornado diferente do primeiro. E o filme só foi diferente do primeiro em relação às piadas, e claro, à história base. O que eu quero dizer é que, em relação às piadas, enquanto que o primeiro se baseou em piadas, maioritariamente, relacionadas com órgãos genitais (mas não só), o segundo teve mais leveza, ao fazer piadas relacionadas com outro tipo de coisas, as chamadas referências. Referências essas, principalmente ligadas ao cinema. E são este tipo de referências que os fãs ligados à sétima arte vão perceber, referências que vão desde os filmes da era de

Viseu, Graciosa Cidade

Viseu, Graciosa Cidade Olá Viseu, Podia começar esta carta como toda a gente, perguntando-te se está tudo bem contigo (perdoa-me tratar-te, por tu, mas se me permites vou fazer esta impertinência) mas Viseu se há alguma coisa que aprendi contigo nestes últimos meses foi que, aconteça o que acontecer, contigo está sempre tudo bem. Viseu tu conseguiste, fazer algo que eu nunca pensei que fosse acontecer fizeste com que eu amasse pela primeira vez, outra terra que não fosse a minha Gafanha da Nazaré. Jorge Sousa Braga tem um poema sobre Portugal que diz a certa altura “gostava de te beijar muito apaixonadamente na boca” esta frase podia ser eu a dizer-to, minha querida Viseu. Sim trato-te pelo feminino, porque tu és a Senhora Rainha da Beira, tu merecesses o trato delicado que se dá às mais belas das princesas. Viseu tu que és a terra na qual os montes se encostam e adormecem, na dureza do tempo. Tu  que viste nascer o Rei-Filósofo, o nosso excelso rei D. Duarte.  A

Poema - Dor Imutável - Tiago Queirós

Poema de autoria própria Dor Imutável Dor que vais e voltas, sempre sem saber Dita o destino a tua aparência Por mais que deseje não te ter Tormentas com afinco a minha existência É verdade já não te estranho quando te sinto Torna-se até cruelmente previsível a tua chegada Ora sinto-me bem e afortunado Ora sinto-me mal e acabado Minha amiga como tu me segues Sem nunca me largar Rezo pela chegada do dia Em que te veja a abandonar Olhos tudo vêem, mas nada sentem Triste ironia, a vossa visão Que observam o mais ínfimo detalhe Mas não conseguem proteger um massacrado coração Começo mesmo a pensar  Se não será um castigo eterno Por mais que tente evitar Atribuo-te um valor paterno Podemos nos tentar convencer  De algo que não é real Mas palavras não são sentimentos E percebemos isso de um modo brutal Tentar esquecer, é o que acredito Ser o melhor a fazer Para não prolongar este estado de amargura Que me tem feit

Uma sociedade sem causas

Uma sociedade sem causas, a nostalgia do antigamente Fala-se muito do antigamente, que antigamente é que era bom, que antigamente é que era mau, que antigamente era tudo mais fácil ou que antigamente era tudo mais difícil. Mas há algo que é certo, existem muitas pessoas que se passeiam por aí e pelas quais todos os dias passamos na rua que acham que as coisas se encontram hoje piores, com poucas perspetivas de futuro e consideram que foi no passado que ficaram as boas causas e maneiras. Olhamos para a política e vemos partidos somente pragmáticos, a lutar para conseguir o poder pelo poder e a pôr os valores de lado porque os mesmos chegaram à conclusão que os mesmos mais a ideologia, não põem pão, carne e vinho na mesa… Quando antes andavam à batatada na rua após o 25 de abril pela ideologia. Que exemplo! Olhamos para o desporto, nomeadamente para o futebol, só há suspeitas, denúncias anónimas, insultos, ameaças e agressões. Claro que todos sabemos que esse desporto é mais

A (des)musicalização da Eurovisão

Crónica Humorística A (des)musicalização da Eurovisão Conforme o tempo vai passando, parece que se andam a esquecer do objetivo da Eurovisão, sendo ele congratular e promover boa música. Contestação, estupefação e revolta, foram alguns dos sentimentos vivenciados após este acontecimento que marcou o dia 12 de maio de 2018. A música vencedora e interpretada por Netta, denomina-se por “Toy”, mas infelizmente para nós lusitanos, os países europeus não ficaram "estupidamente apaixonados" pela música portuguesa, “O jardim”, da autoria de Cláudia Pascoal e Isaura. Depois da gloriosa vitória de Salvador Sobral com uns incríveis 758 pontos na Eurovisão de 2017, foi realmente chocante, mas também irónico, conseguirmos alcançar novamente o primeiro lugar, embora desta vez, a contar dos últimos. Algo que pode originar uma discussão relativa à utilidade deste concurso, que já existe desde 1954, é além disso, o facto de termos sido derrotados por uma música, se é que l

Rubrica | Universo de Heróis - Homem de Ferro

Rubrica | Universo de Heróis – Homem de Ferro Como escrevi no artigo anterior ( Universo de Heróis – O Início da Marvel Studios ), o primeiro filme produzido pela Marvel Studios é, o chamado, Homem de Ferro . Este foi o filme que serviu de “rampa de lançamento” do MCU. No início, e como expliquei no número anterior, os direitos cinematográficos do personagem Homem de Ferro pertenciam à produtora New Line Cinema, e com o iniciar do Marvel Cinematic Universe (através da ideia de Kevin Feige de criar um aglomerado no cinema com os seus personagens) e com o recuperar desses mesmos direitos, a Marvel começava, então, em 2007, a produzir o filme deste personagem. O filme contaria com a produção do “mestre” deste universo, Kevin Feige, com a realização de Jon Favreau e com os atores Robert Downey Jr., Jeff Bridges, Gwyneth Paltrow, Terrence Howard, entre outros, para dar corpo aos personagens deste filme. O objetivo principal do realizador, Jon Favreau, era dar início a este