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A mostrar mensagens de 2019

Frozen 2: o continuar de um legado

Frozen 2: o continuar de um legado O segundo capítulo, da animação baseada no livro a Rainha da Neve escrito pelo autor dinamarquês Hans Christian Andersen (que aliás entra numa   das piadas do filme), chegou aos cinemas e tal como o seu antecessor, veio já estabelecer recordes, sendo a maior estreia, de uma animação em bilhetaria, e deverá consolidar ainda mais esta posição, tendo em conta que ainda não estreou em alguns países, por exemplo o Brasil, onde só chega a 1 de janeiro de 2020. Mas bem, hoje não vou falar dos resultados económicos, mas sim, da minha opinião sobre o filme, por isso aqui vamos: Atenção esta análise estará livre de spoilers. <E> será relativa à versão em português do filme. Mas antes de passar à análise é importante fazer a sinopse do filme: Anna, Elsa, Kristoff, Olaf and Sven, deixam Arandelle e partem para uma floresta mágica milenar, onde tentam encontrar a resposta para o porquê dos poderes de Elsa. Agora passando à animação, ao

Jorge Jesus, o herói brasileiro

Jorge Jesus, o herói brasileiro Já algum tempo que não escrevo para o blog, e por isso as minhas desculpas. Mas algo que não escrevo há mais tempo é sobre desporto. E não, não vos venho falar do grande jogo que o Vizela fez, infelizmente, mas sim sobre o homem do momento, que está a levar o Brasil à loucura. Ele não precisa de apresentações nenhumas, e o seu nome é Jair Bolsonaro. Estava a brincar. É mesmo o Jorge Jesus. Se passaram o fim de semana numa caverna, ou decidiram tirar umas férias noutro planeta podem não saber, mas o JJ conseguiu ganhar a Taça Libertadores no sábado, pelo Flamengo. Tornou-se o primeiro português a ganhá-la, mas claro que só poderia ser o irreverente Jorge Jesus, que passo a passo calou a boca a muita gente, e o melhor de tudo, ganhou. Não foi fácil, mas lá conseguiu dar a reviravolta. E no dia seguinte continuou a calar… e a ganhar. No domingo, enquanto o Flamengo festejava a vitória da Libertadores, conseguiu tornar-se campeão brasileiro, graça

Years and Years: a previsão de um futuro assustador

Years and Years: a previsão de um futuro assustador Years and Years é uma mini-série televisiva da BBC One, criada por Russel T. Davies que estreou em maio deste ano. À semelhança de  Black Mirror e The Handmaid’s Tale , também ela nos apresenta uma visão sobre aquilo que a sociedade do futuro se pode vir a tornar. E tenho a dizer que é bastante assustador.  Reino Unido, pós-Brexit, 2019. É este o período de tempo em que a história arranca. É-nos apresentada a família Lyons, de Manchester: o casal Stephen (Rory Kinnear) e Celeste (T’Nia Miller) e as suas filhas Bethany (Lydia West) e Ruby (Jade Alleyne); o irmão mais novo de Stephen, Daniel (Russel Tovey), casado com Ralph (Dino Fetscher). Há ainda as irmãs de Stephen e Daniel, Edith (Jessica Hynes), a ativista que tem passado muito tempo longe da família, e Rosie (Ruth Madeley), que sofre de espinha bífida e acaba de ser mãe. A avó Muril (Anne Reid) funciona como o centro de união de todos os membros da família, pois é em s

Perdoa-nos Cristiano

Perdoa-nos Cristiano Olá Cristiano Ronaldo! Tudo bem contigo (desculpa te tratar por tu, mas acredito que não te deves importar)? Bem, depois do jogo de ontem só pode estar. Hoje, atrevo-me a escrever em nome de todos os portuguesas para te pedir as tão merecidas desculpas, por todas as vezes que nós, portugueses (onde também estão incluídas as portuguesas, porque as regras da gramática assim o ditam) te descredibilizamos, colocamos em causa o teu talento ou a tua dedicação à seleção e ao desporto que todos nós seguimos com tanto afinco. Mas bem, uma coisa tenho que te dizer   como vais perceber, apesar deste texto ser dirigido a ti, o que vai ser dito aqui ti já sabes de trás para a frente e foca-se mais em relembrar os esquecidos de alguns dados importantes, para saber antes de te criticarem. E já lá vão 712 golos ao longo da carreira, dos quais 98 são na seleção A, o que faz de ti o segundo melhor marcador da história das seleções a apenas 11 do atual líder e por acaso

The End of the F***ing World: uma segunda temporada quase tão genial como a primeira

The End of the F***ing World : uma segunda temporada quase tão genial como a primeira   A série britânica The End of the F***ing World (TEOTFW) voltou para a sua segunda temporada no passado dia 5 de novembro. Estreou na Netflix no início de 2018 e rapidamente começou a dar que falar. Agora, após quase dois anos à espera, finalmente tivemos a oportunidade de assistir à continuação da história de James e Alyssa. Eis a minha análise acerca da segunda temporada. O artigo contém alguns spoilers. TEOTFW apresenta-nos a história das aventuras de James (Alex Lawther) e Alyssa (Jessica Barden). Ele é um adolescente de 17 anos que tem uma estranha obsessão pela morte. Ele luta todos os dias contra o pensamento inevitável de que talvez possa ser um psicopata. Ela é uma rapariga rebelde que procura fugir da sua rotina aborrecida. Tudo muda quando os seus caminhos se cruzam e começam a desenvolver uma amizade um tanto ou quanto improvável. Alyssa é extrovertida, sempre em busca de algo

Mais uma vez, eu sei, mas tem de ser….

Mais uma vez, eu sei, mas tem de ser…. Antes de passar ao que me trouxe aqui hoje, tenho de   vos pedir desculpa por na semana passada, não ter escrito um como é habitual mas motivos ligados ao futuro académico impediram-me. Hoje vou falar, de uma polémica que está a envolver a atriz Sarah Hyland. Sim, eu sei que esta semana temas como, a polémica do neonazi na RTP, a carta aberta publicada no Observador, e o Benfica na Champions… reformulando AQUELES TIPOS QUE DIZEM QUE SÃO JOGADORES E SE PASSEIAM EM CAMPO NAS COMPETIÇÕES EUROPEIAS. Desculpem a irritação, já estou mais calmo, mas basicamente não vou falar de nenhum dos temas anteriores, porque não quero e ainda sou eu que mando no que escrevo aqui. Então mas, o que é que aconteceu? - perguntam vocês. Basicamente a atriz Sarah Hyland fez uma publicação onde aparece com um grupo de amigos e a ser abraçada pelo noivo, Wells Adams, de forma sugestiva “Levamos as cabines de fotografias de casamentos muito a sério. Aos homens

De videojogos para as drogas

De videojogos para as drogas “How to sell drugs online (fast)” não é uma série recente, no sentido que não saiu nestes últimos 2 meses, por exemplo, mas eu vi-a muito recentemente, e por isso o meu artigo de hoje vai ser dedicado à análise de algo, coisa que já não faço há algum tempo. Bem não vai ser bem de análise porque eu não sou crítico e não me vou focar no técnico, mas venho trazer-vos a minha opinião relativa à série. Mas vocês agora perguntam-me: “Mas André, essa série não é de agora, quando é que saiu?” E é aqui que vocês me apanham porque ela é recente. “How to sell drugs online (fast)” foi lançada a 31 de maio deste ano, pela Netflix. Peço desculpa a confusão, mas foi só para perceberem que não era de agora, agora. É de um agora um pouco mais afastado. Mas também vos trago este artigo pela série não ter sido muito divulgada na altura em que saiu, e assim vejo se levo mais alguém a entrar neste mundo, que tem 2ª temporada a estrear no ano de 2020. Mas bem, para

O eterno debate sobre os limites do humor

O eterno debate sobre os limites do humor Pessoas a demonstrar o seu descontentamento relativamente a questões relacionadas com humor é o que não falta por aí. Isto acontece particularmente nas redes sociais: insultos a humoristas, críticas a tudo e a nada. O que está em causa é o facto de, hoje em dia, tudo ser um motivo de ofensa. Tudo o que é dito em forma de brincadeira, é visto como um ataque pessoal. Na nossa sociedade atual, uma simples piada pode gerar o caos. Grande parte das vezes, as piadas humorísticas são construídas tendo em conta aspetos negativos do comportamento humano de forma a criticá-los e abrir caminho para o público refletir acerca dos mesmos. Seguindo esta linha de pensamento, o humor não tem somente a capacidade de fazer rir, entreter. Ajuda-nos a pensar sobre o que se passa na sociedade quer seja a nível político, social, cultural, etc. Leva-nos, ainda, a fazer uma autorreflexão. O que somos enquanto seres humanos? Como nos podemos tornar melhores pe

A espiral da maldade

A espiral da maldade Talvez já vos tenha trazido um ou mais artigos com a minha exposição relativamente a este tema, mas acontecimentos recentes fizeram-me escrever este artigo, onde eu tentarei demonstrar, mais uma vez, o que eu acho sobre, não só as redes sociais, mas a tecnologia no geral. Para vos explicar o que me fez escrever sobre isto, na semana passada, um jovem com a minha idade, com o nome artístico MC Gui, filmou e publicou um vídeo nas suas redes sociais, onde fazia troça de uma criança que estava mascarada de Boo, num dos parques da Disney, em Orlando. Sendo direto, e sem rodeios, a menina tem cancro e está a passar por uma fase de quimioterapia, sendo óbvio que o cabelo tenha acabado por cair (peço desculpa se isto parece brusco, mas é a verdade). Ora, ela no parque estava a usar uma peruca da Boo, e o que deveria ter chamado a atenção a este jovem, que se diz músico, foi… eh pá, ainda hoje estou para perceber o que foi. Já existem muitas pessoas, e ainda bem, s

MC Gui, quando a estupidez publica.

MC Gui, quando a estupidez publica. Atenção: este artigo contém linguagem forte e pode ofender os mais sensíveis Hoje, vou-vos falar de uma polémica com sotaque brasileiro. E surpresa, desta vez, Bolsonaro não fez nada, quer dizer, não fez nada que tenha que ver com este tema em específico. O tema que vos vou falar aconteceu no inicio desta semana, quando o “artista” (chamemos-lhe assim para facilidade de raciocínio) MC Gui publicou um vídeo nas suas redes sociais, onde ele e o grupo onde se encontrava, surgem a rirem-se de uma criança que se encontra visivelmente incomodada enquanto é gravada propositalmente, pelo funkeiro. O vídeo foi gravado, num autocarro de um dos parques da Disney, e a vítima deste ataque é Jully, uma criança, que segundo tem sido avançado por alguns órgãos de comunicação social sofre de doença oncológica. E devido aos tratamentos da doença acabou por perder o cabelo e por isso neste caso usava uma peruca e um vestido roxo, que e devido também a alg

Scorsese não pode dizer nada

Scorsese não pode dizer nada Hoje, trago um tema que já foi divulgado para o público há algumas semanas. A opinião de Martin Scorsese, entre outros, relativamente aos filmes da Marvel Studios, ou do género. Mas, não é só sobre as palavras que Scorsese referiu que vos venho falar, mas toda a envolvência que isso teve na internet. Começando a explicar o sucedido para quem se desliga do virtual, Martin Scorsese declarou, no passado dia 4 de outubro, numa entrevista à revista Empire, que os filmes da Marvel não eram cinema: “Eu tentei (ver os filmes), sabe. Mas isso não é cinema.”, começou por referir na entrevista. Ok, apenas com esta parte da citação, muitos jornais e sites aproveitam para receber cliques, porque hoje, tudo o que tem a ver com a Marvel e que seja algo negativo acerca da empresa, é logo bastante visitado, e comentado posteriormente pelas redes sociais. Mas indo ao cerne da questão, isto é a opinião dele. Ele começou por dizer que tentou ver, mas não conseguiu. O