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A mostrar mensagens de agosto, 2019

Tecnologias: o Flagelo da Humanidade

Tecnologias: o Flagelo da Humanidade  Vivemos num mundo onde as novas tecnologias controlam (quase) por completo as nossas vidas. Este texto é uma espécie de chamada de atenção para um problema, se assim lhe quiserem chamar, que está a afetar-nos a todos.  A verdade é que diariamente consumimos, e deixamo-nos ser consumidos, pelos aparelhos tecnológicos que nos rodeiam. Smartphones, tablets, computadores e afins. Parece que já não conseguimos fazer nada sem eles. Se não tivermos acesso à internet por meia hora que seja, parece que a nossa vida acaba. Deixamos de estar a par de todas as novidades, de falar com quem queremos, de aceder às redes sociais. No meio de tudo isto, parece que nos esquecemos do essencial: a comunicação não virtual, chamemos-lhe assim. A capacidade de nos desligarmos de todas as tecnologias e tomar atenção à realidade. Comunicar com os pares, observar, ouvir, sentir. Falo por mim, olho à minha volta e vejo que há escassez de tudo isso. Eu própria desej

Então, mas…

Então, mas… E lá vamos nós, outra vez. Mais um artigo meu e mais uma vez a reclamar com alguma coisa. Desta feita, acho que vocês caríssimos leitores, irão compreender a minha indignação e estar do meu lado. O tema deste artigo vai ser, de certa forma, as alterações climáticas. Não eu não vou explicar o que estas são, nem vou estar aqui a tentar encontrar soluções para as combater. Hoje, eu vou tentar perceber o porquê de algumas pessoas não acreditarem nas alterações de clima (Então, mas… (reagem vocês) é basicamente essa a minha reação quando as ouço dizer isso, daí ter dado este título ao artigo). Sim, por mais bizarro que pareça existem pessoas, em pleno século XXI, que não acreditam nas alterações climáticas. Entre elas, cientistas. Sim, estes Diogos Faro da ciência (para perceberem esta minha referência leiam o meu artigo da semana passada). Agora que já todos entendemos a referência, continuemos. Estes cientistas alegam que as alterações climáticas são uma mentira ci

Um Clássico... não tão Clássico assim

Um Clássico… não tão Clássico assim Foi no passado sábado, 24 de agosto, que foi jogado o primeiro clássico da época, pondo frente a frente, SL Benfica e FC Porto. O jogo terminou em vitória para a equipa do norte, por 0-2, num início de época que não define já o campeão nacional da época 2019/20. Começando por analisar parte a parte, o jogo teve o início bastante ofegante. As duas equipas demonstraram logo de início o futebol que iriam ter no jogo todo, e logo as primeiras jogadas faziam prever que a vitória iria tombar para um dos lados. Até ao primeiro golo, o FC Porto foi quem mais pressionou e se mostrou mais competente a nível de passes e desmarcações, muitas delas bastante difíceis para os jogadores encarnados (só mesmo Vlachodimos no instante final para que o jogo não tivesse outro resultado). Romário Baro, Alex Telles, Uribe e Ze Luis foram um pesadelo para os jogadores encarnados. Tanto é que o primeiro golo foi marcado pelo Cabo-Verdiano, num lance de enorme confusã

Era uma vez... (mais) uma obra de arte de Tarantino

Era uma vez… (mais) uma obra de arte de Tarantino “Once Upon a Time… in Hollywood” estreou no passado dia 14 de agosto e é o mais recente (e penúltimo) filme de Quentin Tarantino. A história remonta à “Golden Age” do final dos anos 60 em Hollywood. Rick Dalton (Leonardo DiCaprio) é um famoso ator conhecido pela participação em filmes e séries do género western , e que vê a sua carreira a entrar em declínio. Cliff Booth (Brad Pitt) é o seu duplo e amigo de longa data. Juntos tentam adaptar-se às grandes mudanças do mundo do cinema em Hollywood. DiCaprio, Brad Pitt e Margot Robbie são os três grandes nomes do filme. As suas performances são tão boas que fazem o argumento parecer uma coisa secundária. A atuação de DiCaprio como Rick Dalton é fenomenal, pois consegue transmitir todos os sentimentos da personagem da forma mais realista possível. Brad Pitt, tem uma boa prestação como Cliff Booth. Fez apenas aquilo que lhe competia, uma vez que a sua personagem é bastante linear

Homem-Aranha, Longe da Marvel Studios

Homem-Aranha, Longe da Marvel Studios Bem, antes de começar a falar no tema principal do meu artigo, deixem-me dizer que todos os membros dos Politicamente Incorretos estão atentos ao que se está a passar na Amazónia, e esperamos que os profissionais que estão a combater o incêndio, nesta que é a maior área verde do planeta, consigam extinguir o fogo, que já se alastra, pelo que é adiantado, há mais de 15 dias. Agora sim, vamos ao que realmente me trouxe aqui. No passado dia 20 de agosto, o mundo recebeu a notícia pela qual ninguém estava à espera. O acordo para manter o Homem-Aranha no MCU (Universo Cinematográfico da Marvel, em inglês) tinha entrado num impasse. Mas antes de falar sobre o que se passou, vou explicar muito rapidamente o que aconteceu no passado, para que hoje chegássemos a estes “problemas”. Eu já fiz um artigo que explica mais ou menos todo este processo (que podem ler aqui: Rubrica | Universo de Heróis - O Início da Marvel Studios ), mas para vos sintet

E se na volta, for humor?

E se na volta, for humor? Como aqueles que acompanham este blog mais regularmente devem já ter percebido, eu costumo, em praticamente todos os artigos (se não todos), reclamar sobre alguma coisa que aconteceu no mundo/país nessa semana. Uns dizem que eu faço isso porque tenho a mania que sou sempre o senhor da razão, outros acham que é porque tenho um “leve” mau-feitio. Mas a culpa não é minha se a malta põe sempre a pata na poça. Isto tudo para dizer que este vai ser mais do mesmo e sim, mais uma vez, a minha luta contra a brigada dos grunhos politicamente corretos, continua. Mas vamos lá ao que interessa, esta semana vou falar-vos de dois casos que inundaram as redes-sociais, acusando dois humoristas de homofobia e intolerância. Em primeiro foram as acusações a Tiago Dores (integrante dos Gato Fedorento)   de ser intolerante devido à sua crónica no Observador intitulada de “Que tem a dizer o PAN da pansexualidade?”, em que o humorista, de forma bastante inteligente, brin

Bolsonaro, a ave rara da Amazónia e a vaca da pradaria

Bolsonaro, a ave rara da Amazónia e a vaca da pradaria Num momento em que Portugal já está a abrandar na sua conversa sobre a greve dos motoristas de matérias perigosas (que finalmente teve um fim, espero eu), chega-nos a 220 km/h, as afirmações de um presidente idiota. Não, não é de Donald Trump. Esse é só, e usando palavras fáceis para a compreensão dele, estúpido. De quem eu venho falar é de Jair Bolsonaro, que nestas últimas semanas tem estado muito na baila da comunicação social (não da nossa, claro), por tudo o que tem andado a acontecer no Brasil. Ora bem, eu vou tentar mostrar, neste artigo, o que ele anda a dizer e a fazer com o desmatamento da Amazónia e, mais recentemente, com o apoio dele às vaquejadas (que, e perdoem-me a minha ignorância, não sabia da existência deste tipo de coisa, a que eles chamam de tradição. Para quem não sabe, eu já passarei a explicar). Muito bem, explicando um pouco a polémica Amazónia, o governo de Bolsonaro fez com que, no mês de julho,

Armas = proteção?

Armas = proteção? O porte de armas de fogo nos EUA é um tema deveras polémico e complexo que deve ser seriamente debatido. Nos últimos dias, são inúmeros os massacres a que temos vindo a assistir  nos meios de comunicação social, daí  a pertinência do tema.  É preciso recuar uns bons anos para vermos como surgiu a legalidade do uso e porte de armas de fogo, no caso específico dos EUA. Em 1791, foi aprovada a Segunda Emenda da Constituição dos Estados Unidos que protege o direito da população de manter e portar armas. A partir do século XIX, os tribunais dos Estados Unidos passaram a dar diferentes interpretações à Emenda, colocando em cima da mesa se este direito se deveria aplicar a toda a população em geral ou apenas às milícias, com o objetivo de defender o Estado. Apesar de o indivíduo ter o direito de comprar armas para se defender, ao mesmo tempo, o Estado tem o direito de regulamentar a sua posse e até mesmo de restringi-la. O problema começa precisamente aí. O Est

O pior Roast de sempre

O pior Roast de sempre Antes de ir ao texto, gostava de dar as boas-vindas à nova membro do blog, a Joana Simões. Sim amigos, eu sei que há temas mais interessantes, ou pelo menos mais atuais para falar, mas primeiro o André Ferreira já falou da liga. Mas tens o Porto na Champions, podias falar disso, dizem vocês. Podia, mas para desastres já basta este Roast, e o Macaco está nas duas (sim, é verdade) e ainda há a greve dos motoristas de matérias perigosas, mas eu já estou tão farto desse tema que, pura e simplesmente não vou falar disso. Mas indo ao que interessa, no passado domingo, a TVI, achou por bem transmitir o Roast ao José Castelo Branco e foi diferente do habitual e isso não quer dizer que tenha sido mau, quer dizer… enfim, já lá vamos. Primeiro vou analisar os intervenientes individualmente e depois passarei à análise global  do Roast, em si: A Pipoca Mais Doce, ou Ana Garcia Martins, como quiserem dizer, foi a anfitriã deste Roast, uma das muitas figura

Liga NOS: Arranque a meio gás?

Liga NOS: Arranque a meio gás? Antes de começar a escrever realmente sobre o tema que vos trago hoje, deixem-me dar as boas-vindas ao novo membro do blog, Joana Simões. Se ainda não leram nada dela pesquisem pelo blog, porque ela já escreveu para nós antes. Agora falando do tema, deixem-me dizer que sim, começou a Liga NOS 2019/20, e não, não quero fazer durante todas as semanas, até ao final do campeonato, um artigo desportivo, por diversos motivos. Mas enfim, foi neste fim de semana que arrancou o muito esperado campeonato português (não foi o único campeonato a arrancar, mas pronto), que marcou, também, o regresso de algumas equipas à 1ª divisão, bem como o reencontro de jogos grandes, que nos fazem encher o olho, e orgulhar-nos de termos bom futebol (para além de nos esquecermos de todas as confusões que nestes últimos anos, têm sufocado o futebol português). Muito bem, apesar de ser contra o facto de os clubes pequenos não terem a visibilidade que mereciam, vou cair

Euphoria: a exposição nua e crua da realidade

Euphoria: a exposição nua e crua da realidade "Euphoria" é a mais recente aposta da HBO e é a série que está a dar que falar. Explora as situações com as quais os jovens lidam no seu dia a dia, nomeadamente o uso de drogas, a sexualidade, o comportamento nas redes sociais, as doenças mentais, como a depressão, entre outras questões. Rue (Zendaya), uma rapariga de 17 anos, é toxicodependente. Vive com a sua mãe e a irmã. O seu pai morreu quando era mais nova. Após ter sofrido uma overdose que a deixou entre a vida e a morte, começa a frequentar a reabilitação. Na tentativa falhada de deixar as drogas, Rue continua a encontrar-se com o seu dealer e amigo Fezco (Angus Cloud). A vida de Rue parece um abismo sem fim. Mas tudo muda quando conhece Jules (Hunter Schafer), uma rapariga que acaba de se mudar para a cidade e que frequenta a mesma escola que Rue. As duas começam a conhecer-se melhor e tornam-se grandes amigas. É então que Rue se começa a sentir cada vez me