Avançar para o conteúdo principal

Tecnologias: o Flagelo da Humanidade

Tecnologias: o Flagelo da Humanidade 

Vivemos num mundo onde as novas tecnologias controlam (quase) por completo as nossas vidas. Este texto é uma espécie de chamada de atenção para um problema, se assim lhe quiserem chamar, que está a afetar-nos a todos. 

A verdade é que diariamente consumimos, e deixamo-nos ser consumidos, pelos aparelhos tecnológicos que nos rodeiam. Smartphones, tablets, computadores e afins. Parece que já não conseguimos fazer nada sem eles. Se não tivermos acesso à internet por meia hora que seja, parece que a nossa vida acaba. Deixamos de estar a par de todas as novidades, de falar com quem queremos, de aceder às redes sociais. No meio de tudo isto, parece que nos esquecemos do essencial: a comunicação não virtual, chamemos-lhe assim. A capacidade de nos desligarmos de todas as tecnologias e tomar atenção à realidade. Comunicar com os pares, observar, ouvir, sentir. Falo por mim, olho à minha volta e vejo que há escassez de tudo isso. Eu própria desejava não ser tão dependente das novas tecnologias.  

Mas a verdade é que a evolução que temos vindo a testemunhar, a todos os níveis, foi o que nos fez começar a ser tão dependentes deste vício. A necessidade de estar a par e de querer fazer acontecer é que nos fez ficar assim. Atualmente é impossível imaginar um mundo desligado das redes e compreender a tal coisa do  “como é que as pessoas faziam há 20 anos atrás?”. É difícil acreditar, mas elas tinham uma vida. Tal como nós agora. Dentro das limitações que existiam, elas lá conseguiam resolver as adversidades com que se deparavam. “Mas não havia internet”, “nem telemóveis topo de gama". Para pesquisarem sobre qualquer assunto? Liam livros. Para chegar a um determinado destino? Não havia GPS mas sim mapas. Facetime? No need. Passavam tempo umas com as outras a falar das coisas mais aleatórias. Contar histórias. Jogar às cartas, sei lá. Não havia video-jogos.

Felizmente ainda existe por aí perdida uma parte da geração que viveu sem a presença deste flagelo. Algumas gerações sabem que o mundo era assim há 20 anos porque ainda está cá alguém para contar. Eu diria que as gerações futuras vão ler nos livros de História como o mundo era na época, mas nem disso eu tenho a certeza. Provavelmente algum robot ou holograma estará lá para lhes tirar as dúvidas e ensiná-las.
Por vezes gostava de visitar uma época passada para presenciar o que era realmente viver. Ser livre, não estar dependente destas “coisas".

Posto isto, penso que compreendem que o mundo se está a transformar aos poucos e poucos e que cada vez vai ser pior. Ou melhor. Não sei. As tecnologias têm coisas boas e más, não é verdade?





Joana Simões                        31/08/2019

Comentários

Mensagens populares deste blogue

O pior Roast de sempre

O pior Roast de sempre Antes de ir ao texto, gostava de dar as boas-vindas à nova membro do blog, a Joana Simões. Sim amigos, eu sei que há temas mais interessantes, ou pelo menos mais atuais para falar, mas primeiro o André Ferreira já falou da liga. Mas tens o Porto na Champions, podias falar disso, dizem vocês. Podia, mas para desastres já basta este Roast, e o Macaco está nas duas (sim, é verdade) e ainda há a greve dos motoristas de matérias perigosas, mas eu já estou tão farto desse tema que, pura e simplesmente não vou falar disso. Mas indo ao que interessa, no passado domingo, a TVI, achou por bem transmitir o Roast ao José Castelo Branco e foi diferente do habitual e isso não quer dizer que tenha sido mau, quer dizer… enfim, já lá vamos. Primeiro vou analisar os intervenientes individualmente e depois passarei à análise global  do Roast, em si: A Pipoca Mais Doce, ou Ana Garcia Martins, como quiserem dizer, foi a anfitriã deste Roast, uma das muitas figura