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Combustíveis fósseis. O problema somos nós, não eles

Combustíveis fósseis. O problema somos nós, não eles

Bom dia caro leitor. Antes de mais queria agradecer aos 2 membros do blogue por me terem convidado a escrever um artigo para o mesmo. Grato por esta oportunidade. O meu nome é Francisco Mendes e convosco vou tentar partilhar um pouco da minha visão sobre os combustíveis fósseis e se devemos ou não os rejeitar.

Em primeiro lugar caro leitor, não se assuste, eu acredito que as alterações climáticas são reais, contrariamente aos presidentes dos 2 maiores países do continente Americano. Mas não vamos entrar por aí, cada um tem o direito de ter a sua opinião.

Não posso deixar de notar que nestes últimos anos a questão ambiental no terreno político tem crescido. Mas também a nível social, com destaque para Greta Thunberg, cidadã sueca que deu um grande impulso aos movimentos ambientalistas.

Muito se ouve falar acerca do fim dos combustíveis fósseis, que são prejudiciais para o planeta. São caro leitor. Mas será que são como existem ou como fazemos uso deles? A meu ver, são como os usamos. Senão vejamos. Pode dizer que existem efeitos negativos na sua exploração. Sim, claro que existem. Tal como existem efeitos negativos quando se construí uma barragem, se instala uma central fotovoltaica ou de uma central de biomassa. Por exemplo, o asfalto é um derivado do petróleo. 

Muitos analgésicos possuem componentes derivados do petróleo. Falo do petróleo, uma vez que quase toda a gente diz que temos de parar a sua exploração. Não concordo. Aliás, quando foi caso de quererem explorar o ouro negro em Aljezur eu era completamente a favor, caso conseguíssemos fazer aquilo que países como a Noruega (maior exportador de petróleo a nível europeu), Dinamarca, Holanda conseguiram fazer. Onde parte dos lucros iriam para apoiar políticas sociais e investigação nas energias renováveis. Não irei discutir aqui se era possível ou não. Acredito que sim. Mas essa conversa ficará para outra altura.

Mas esta não é a única razão para qual não devemos descartar completamente os combustíveis fósseis, nomeadamente o petróleo. Ora, não é seguro nem fiável ter um sistema energético totalmente dependente de energias renováveis. Atualmente, não existem baterias que armazenem durante muito tempo grandes quantidades de energia. Ora, em caso de falhas ou anos de pouca produtividade elétrica será, a meu ver, necessário recorrer, como recurso, aos combustíveis fósseis.

Em suma, sim, a humanidade tem de mudar em muitos aspetos, hábitos alimentares, consumo, investimento em energia renovável, mas não deve passar do 8 ao 80. E a meu ver, estamos a entrar em ideias radicais que temo não acabarem bem.

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Francisco Mendes                          03/08/2019

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