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Homem-Aranha: Longe da Merd*

Homem-Aranha: Longe da Merd*

Se pensa que, lá por eu publicar alguns artigos do Spider-Man, sou mega fã do personagem, pois bem, primeiro que tudo está certo. Mas não é só deste personagem em específico. É de todo o universo Marvel (como se calhar já perceberam). Mas não são só os filmes. As BD’s, jogos, merchandising, tudo o que é Marvel, eu adoro. Mas isso é tema para outro artigo. Para este irei trazer uma opinião sobre o que eu achei do mais recente filme do Universo Cinematográfico da Marvel (MCU em inglês), o Homem-Aranha: Longe de Casa (mas desculpem, eu sou inteiramente orgulhoso da língua portuguesa, mas em termos de coisas feitas no estrangeiro, vou usar o nome em inglês, Spider-Man: Far From Home. Nada contra o nome em português, mas é uma pancada minha).

Assim sendo, vamos passar ao que me trouxe aqui. Sem dar nenhum spoiler da história, Far From Home passa-se após os eventos de Endgame, e com Peter Parker e a sua turma a viajarem para a Europa, nas férias de verão. Com Nick Fury a tentar contactar o Spider-Man, devido a umas criaturas misteriosas, o adolescente envolve-se, mais uma vez, num problema entre viver a sua vida de herói ou a sua vida pessoal, o que o vai levar a ter de tomar decisões muito importantes, não só para ele, como também para quem está à sua volta.

Agora sim, passando para a minha análise, vou despachar alguns dos pontos mais rápidos de se falar. E vou começar pela banda sonora. Quanto a este ponto, não tenho muito a dizer. Claro que um filme sem banda sonora não tem a mesma piada, mas Spider-Man não é assim (não se preocupem que tem banda sonora. Nem sei porque escrevi aquilo, mas pronto, passemos à frente) A do filme esteve brilhante, onde e como deveria estar. Apenas refiro (com uma lágrima no canto do olho) da excelente referência feita a um filme anterior do MCU (que quando virem vão perceber). Mas lá está, Marvel não é Marvel se não fizer nenhuma referência. Mais uma vez, Michael Giacchino esteve excelente na criação e escolha de músicas.

Quanto ao elenco, só uma palavra, fenomenal. Com alguns a repetirem as suas participações de outros filmes, temos a novidade de Jake Gyllenhaal no papel de Quentin Beck. E, não é incrível isto que vou dizer porque a Marvel sabe escolher atores muito bem, mas todos tiveram uma performance espetacular. Um grupo de jovens atores que deitam muitos experientes ao chão, com um trabalho incrível, que certamente tão cedo não vão largar Hollywood (ou melhor dizendo, é Hollywood que os vai tentar manter). Tom Holland, Zendaya e Jake Gyllenhaal são os que mais se destacam.

Quanto aos efeitos, acho que não preciso de dizer nada. Se é a Marvel que tem o filme na mão é óbvio que os efeitos vão ser bons (não se esqueçam que é a Disney a dona da empresa do CGI). Mas agora a sério. Mais um filme em que os efeitos estão brilhantes. Há uma cena em que o filme me faz lembrar das BD’s (mas infelizmente não vos posso adiantar mais nada senão dou um spoiler do caraças). Para aqueles que gostam ou não se importam que haja efeitos no cinema, ainda bem. Para aqueles que acham que o CGI não deveria estar presente em filmes, nem pensem sequer em ir ver este filme. Se calhar nem tenho nenhum leitor com este pensamento, mas nunca se sabe. Resumindo, efeitos tão detalhados que parece mesmo que aquilo que estamos a ver é real.

Para o final, deixei o ponto do qual vou falar um pouco mais, a história (o que eu vos disse não tem lá grande coisa sobre o filme, mas se vos desse mais, estragava-vos o filme). Neste ponto, o filme está incrível. A Marvel, mais uma vez, sabe como fazer um filme excelente, com ligações incríveis, do início ao fim. Claro que Endgame é obra mestre da Marvel Studios, mas para um filme escolhido para fechar a terceira fase do MCU não está nada mal. Este mostra, mais uma vez, a vida de um adolescente, e não é um adolescente qualquer. É a vida de Peter Parker, que mais uma vez consegue estar bem representada nos filmes. Aqui, e como o Francisco Gomes me alertou, vão explodir cérebros (mas não para todos, porque quem conhece os personagens pelas BD’s, sabe mais ou menos o que esperar neste filme. Em relação às personagens, atenção). É mais um filme da Marvel que não pára do início ao fim. Claro que não está ao nível de Endgame, que foi um filme mais emotivo, mas que está num top de filmes da Marvel, ai isso está.

Muitas surpresas e por amor de Deus, fiquem até ao fim dos créditos porque as cenas pós-créditos são mind-blowing.

Só para avisar também que esta é uma análise mais simplista do filme. Na minha rubrica (que eu sei que está parada no momento, mas que rapidamente espero trazê-la de volta para vocês) irei explicar mais detalhadamente todos os pormenores deste filme.

Só vos digo que se tiverem oportunidade, por favor vejam este filme. Para além de trazer uma história de um herói, tem uma visão crítica (como todos os filmes da Marvel) da sociedade atual. E para aqueles que estão constantemente a perguntar se precisam de ver todos os filmes anteriores para ver este, sim, por favor tenham pelo menos o acompanhamento mínimo para poderem perceber algumas coisas.

PS: Agora, explicando o título, porque não quero estar aqui a ir contra a sensibilidade de ninguém, eu apenas escrevi aquilo, porque, como puderam ler no meu artigo, o filme está mesmo uma obra-prima, está espetacular. E não se comprara aos outros já feitos pela Sony (principalmente os do The Amazing Spider-Man). Daí o longe da m****, porque se há filmes neste patamar, ai isso há (não são é os da Marvel).

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André Ferreira                                 08/07/2019

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