Avançar para o conteúdo principal

Quando a estupidez atinge a Ariel

Quando a estupidez atinge a Ariel

Bem antes de irmos ao que me trouxe aqui (e acreditem que não vai ser bonito), gostava de dar os parabéns ao André Ferreira, que hoje faz 201 anos. Ups… afinal são só 21 (é que com a idade, ele está a ficar velho e chato), desculpa André foi um lapso. E também dar os parabéns ao Mendes, um grande amigo (não lhe digam que eu disse isto porque depois não há quem o ature) que também faz anos hoje, dia 10.  

Amigos, eu pensei muito sobre o que iria escrever hoje, se falava dos 3 anos da conquista do europeu, se falava de um tema surpresa, fazia uma análise ao live-action Alladin, mas quando já estava praticamente decidido a fazer sobre este último, a Disney anunciou quem iria ser Ariel no live-action da Pequena-Sereia, e com isto os idiotas apareceram, e em força.

Bem, eu explico. A Walt Disney anunciou a atriz e cantora Halle Bailey para o papel de Ariel. Então mas onde está a polémica, perguntam vocês? Basicamente o problema levantado por alguns, digamos… idiotas, parvos, estúpidos (deixo ao critério do leitor a escolha da designação), foi o facto de Halle ser negra (silêncio para assimilar a situação).

Sim amigos leitores, há pessoas em pleno século XXI que acham mal uma princesa da Disney ser negra. Mas calma, o problema aqui está no facto de no original 1989 Ariel ser branca, ruiva e de olhos azuis, e que nesta adaptação em live-action será negra.

Apesar da burrice exagerada de quem acha esta escolha errada, devido à cor da pele de Halle, eu vou tentar explicar uma coisa, o significado das palavras. Vamos lá, uma coisa é uma reedição em live-action, que é basicamente o mesmo filme só que com pessoas reais (como temos um exemplo da Bela e do Monstro), outra coisa é uma adaptação que é pegar na estória original e recontá-la, mas aos olhos do século XXI, que é o que a Disney irá fazer com os seus live-actions.

Outra coisa é que, lamento, mas o próprio original já é uma adaptação de um livro dinamarquês e basicamente há muitas partes da estória que forma “embelezadas” pela magia Disney, ou seja, a vossa pureza já falhou.

O pior disto tudo é que estamos a discutir a cor da pele de uma personagem (sejam fortes idiotas) que não existe na realidade. Ou seja, o argumento que a ciência prova que não há sereias negras, não pode ser usado, porque a ciência diz que não há sereias de todo.

Idiotas que andam a criticar a escolha, é assim lamento dizer-vos isto desta forma, mas ninguém quer saber da put* da vossa opinião, basicamente é isto. Porque seres com um Q.I tão reduzido como o vosso não deviam ter acesso à internet, pois apenas estão a envergonhar a espécie humana.

Primeiro gostaria de fazer três apelos, o primeiro é à Walt Disney, que mantenha a sua postura e não retire Halle deste papel, o segundo é a toda a gente, que se lembre que estamos a falar de uma jovem de 19 anos (sim, ela já tem fama mas não é por isso que merece ser tratada mal desta forma), em terceiro é a todos os leitores que para o ano (quando sai o filme) que se dirijam ao cinema para ver o filme só para chatear estes idiotas que acreditam que uma personagem irreal e fantasiosa tem que ter exatamente a mesma forma e cor na vida real.

P.S.: Se algum idiota se sentiu ofendido com este texto, fique sabendo que eu não quero saber.

Resultado de imagem para halle bailey

Francisco Gomes 10/07/19

Comentários

Mensagens populares deste blogue

A Origem do Dia das Bruxas | Halloween

A Origem do Dia das Bruxas | Halloween A tradição do Halloween ou Dia das Bruxas, capta a atenção de cada vez mais praticantes, estando a crescer e a ser adotada por países um bocado por todo o mundo. Este dia é interpretado como assustador e misterioso por uns e divertido e entusiasmante por outros, mas afinal de contas, qual é a sua origem? Qual a origem do Halloween? O termo Halloween, teve a sua origem marcada no século XVII, e é uma abreviatura de raízes escocesas, das palavras “All Hallows´Eve”, que significa “Noite de todos os Santos”. A sua comemoração, tem descendência, de uma antiga celebração praticada pelo povo celta, que habitava toda a Europa há cerca de 2000 anos.  Esta celebração, denominava-se por Samhain, e simbolizava o fim do Verão, e o início do novo ano celta, no dia 1 de novembro. Os celtas olhavam esse espaço entre os anos, como um tempo mágico. Tradição ligada aos mortos? Nesse tempo mágico (dia 31 de outubro), acreditava-se que

Quando não existe eficácia, mais nada pode ajudar

Quando não existe eficácia, mais nada pode ajudar Maus resultados trazem infelicidade ao plantel encarnado Apesar da vitória, no último jogo frente ao CD Tondela, por 1-3, os adeptos ainda não esqueceram o pior momento do clube, que em 4 jogos perdeu 3. E este mau momento do Benfica pode ser explicado pela falta de eficácia demonstrada pelos jogadores encarnados. Mas para chegarmos ao ponto atual do clube da Luz, temos de remontar até à data onde Jonas se lesionou, no final da época passada. Tudo se dá no dia 7 de abril, quando o Benfica ia jogar, em Setúbal, contra o Vitória FC. Foi neste dia que Jonas se lesionou tendo sido substituído, daí para a frente por Jiménez. Dessa jornada para a frente, só as derrotas que desapontaram muitos adeptos (a primeira frente ao FC Porto, que perdeu por 0-1, e a segunda frente ao CD Tondela, esta derrota por 2-3, ambas as derrotas sofridas no Estádio da Luz). Ora, nesse espaço de tempo em que não havia Jonas, Jiménez não fez mais que

Será que vivemos numa Simulação? Somos uma Simulação?

Será que vivemos numa simulação? Somos uma Simulação? Como é possível distinguir a realidade de algo que não existe? Nós próprios existimos e somos reais? O que é a realidade? Será que nós temos realmente poder sobre as nossas escolhas? Com estas questões inicio este artigo que te fará certamente questionar a tua posição relativamente á realidade. Quando alguém diz que possivelmente vivemos numa simulação ou até que somos mesmo uma, a reação mais comum é um riso como se tratasse de uma barbaridade sem qualquer fundamento. A verdade é que por mais estranho que possa parecer a certas pessoas, essa ideia está cada vez a ganhar mais ênfase conforme a tecnologia é desenvolvida. Atualmente vivemos num mundo onde os computadores, dispositivos, smartphones e até carros têm mais poder de processamento (inteligência) do que alguma vez na história tiveram. Hoje uma simples tarefa pode ser concretizada instantaneamente enquanto no passado a mesma poderia levar dias ou

A vontade de fazer muito, a preguiça de fazer nada

A vontade de fazer muito, a preguiça de fazer nada O verão dá-nos mais tempo livre do que provavelmente qualquer outra parte do ano, mas esta característica muitas vezes valorizada pela generalidade das pessoas, pode também ser um obstáculo. Passo já a explicar o porquê de considerar todo este tempo livre, como uma espécie de obstáculo. Pelo facto de estarmos sujeitos a este período alargado de descanso (férias), falando pelo menos na minha situação, a cabeça não pára de pensar em maneiras de ocupar e preencher o tempo. Ora muito bem, imediatamente a seguir à discussão mental das atividades a efetuar, somos invadidos por uma enorme preguiça, que nos faz adiar de certo modo, a vontade de levar a cabo tal ideia, face a todo o tempo ainda disponível. A verdade é que acabam os dias por passar, sem nós termos realizado muitas das coisas previamente pensadas, infetando-nos com uma leve sensação de insatisfação abstrata e complexa de descrever.   O primeiro passo para co

Casal da Treta: De chorar a rir

Casal da Treta: De chorar a rir Hoje vou fazer a analise de uma coisa diferente daquilo que é o habitual, isto é, de uma peça de teatro. E como podem ver pelo título, essa peça será o Casal da Treta protagonizada por Ana Bola e José Pedro Gomes. Esta peça surge como complemento da trilogia iniciada com a peça, a serie, o livro e o filme “Conversa da Treta”, se bem que o filme chamava-se “Filme da Treta”, mas isso agora não interessa. Em “Conversa da Treta” José Pedro Gomes protagonizava o seu eterno Zézé e era acompanhado por Toni interpretado pelo saudoso António Feio. A segunda peça desta trilogia foi Filho da Treta em que José Pedro, mais uma vez como, Zézé regressava, mas desta vez acompanhado por António Machado, que fazia de Júnior, filho de Toni. Mas agora, e passando ao que me trouxe aqui, desta vez José Pedro Gomes, regressa com o seu icónico Zézé e desta vez vem, como disse em cima, acompanhado por Ana Bola que faz de sua mulher chamada de Détinha . Antes